Era uma vez um paulista.
E como todo o paulista que se preze, era egocêntrico, soberbo e, achava que o mundo girava em torno de seu estado. Era uma vez um paulista que tinha horror dos infelizes que viviam em outros estados. Era uma vez um paulista que achava que ter sotaques, era para aqueles infelizes que não viviam em seu reduto. Sotaque aceito, só o “caipires”, porque era de seu estado e olhe lá! Rio de Janeiro? Nossa, aquele sotaque lhe dava náuseas! Time bom de futebol tinha que ser de São Paulo! A Fórmula 1 ainda bem que foi tirada de lá e voltou para cá! Imagina se carioca saberia fazer um evento daquela magnitude?
Era uma vez um paulista que no fundo era um idiota...
Foi só conhecer um Carioca de verdade, onde conviveu mais de um ano com esta figura no trabalho, para perceber o quão babaca era seu pensamento! Foi só conviver com este ser, que ele passou a ter vontade de conhecer o até então, horroroso Rio de Janeiro! Tudo isto porque este carioca mostrou que são pessoas de carne e osso como ele, que tem aspectos culturais de sua região, como ele. E que era tão (e muito mais) gente fina que muito paulista que ele só aturava por ser do lado de cá...
Era uma vez um paulista que viu finalmente, que não existe fronteiras para um pais tão belo e rico como o Brasil. Era uma vez um paulista que passou a ter outros olhos para com os outros belíssimos Estados do Brasil. Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais...
Era uma vez um paulista que caiu na real. Era uma vez um paulista que passou a ser verdadeiramente brasileiro! E tudo isto por ter convivido com um outrora “insuportável” carioca...
Era uma vez um paulista que finalmente gritou: “Dane-se as fronteiras”...
O que está escrito acima pode parecer idiotice, mas serve para um monte de paulistas bestas que se acham os reis do universo. Serviu um dia para mim. Afinal, o texto é de minha “pópria autonomia”... Dedico este texto em homenagem há mais três cariocas que conheci este final de semana, pois estes cidadãos e cidadãs apenas reafirmaram (sem saber) o tanto que paulista é tonto!
Boa semana a todos!
[...] que tenham desistido do preconceito contra os paulistas, mas só mesmo o google para me mostrar o blog do Sergião e provar que o contrário também é reciproco. Agora só falta os paulistas aprenderem a chamar [...]
ResponderExcluirHummm que delícia esse texto!
ResponderExcluirSou carioca, 28 anos e completamente apaixonada pelo Rio. Não sei sinceramente se conseguiria viver em algum outro lugar que não aqui.
Mas nunca tive qualquer tipo de preconceito seja lá com quem fosse. Por mim pode ser paulista, baiano, mineiro... Todos possuem o seu valor, a sua cultura e o seu sotaque. Ahhh, o sotaque.
A-D-O-R-O sotaques! (O dos outros claro, pq carioca não tem sotaque. rs Brincadeira. Mas é assim o que normalmente pensamos)
Muito bom ver mais uma pessoa jogar pro alto todas as suas convicções e preconceitos.
Beijocas.
Como paulista, considero o texto acima altamente discriminatório e cretino. Se já aconteceu alguma vez com o seu autor ter problemas com paulistas, não se justifica, em hipótese nenhuma, a odiosa generalização "como todo paulista que se preze". Isso somente me prova que gente besta existe em qualquer lugar que se vá, inclusive no Rio.
ResponderExcluirTenho amigos cariocas que me respeitam pelo que sou, e não porque sou paulista, branco, negro, rico ou pobre. Está de parabéns a amiga Amanda Vasconcellos, do comentário acima, que também se liga nas pessoas pelo que elas são, e não por suas origens ou raça.
Um abraço a todos que puderem ler esse texto, inclusive argentinos!
Olá Rodrigo!
ResponderExcluirPrimeiro gostaria de agradecer sua presença em meu humilde cantinho, aqui neste mundão que é a "internê"! Sempre que puder apareça! Sobre o texto, foi apenas um pequeno desabafo de um paulista (no caso eu) que foi tão besta quanto outros bestas que moram cá. De certa forma foi generalizado sim, pois existe em todo nosso estado esta rixa paulistas X cariocas. Tanto de lá quanto de cá. Uma rixa besta e sem sentido, já que todos que moram aqui na terra do bananal, tem basicamente a mesma origem.
Mas uma vez, obrigado pela presença e pelo comentário e espero que alguns argentinos também leiam!
Sérgio